Orleans: terra de artistas

Paredão feito pelo Zé Diabo de Orleans

Você sabia que Orleans é a cidade natal de artistas conhecidos nacionalmente? No post de hoje vamos valorizar um pouco da história de cada um deles. Confira:

Rodrigo Hilbert

Certamente você conhece o ator, apresentador e empresário Rodrigo Hilbert. Mas, você sabia que ele nasceu na cidade de Orleans, em Santa Catarina? Isso mesmo! Rodrigo Hilbert, um dos mais talentosos artistas brasileiros, é orleanense.

O ator é de origem polonesa e italiana e quando jovem, antes de dedicar-se às artes cênicas, trabalhou com o avô aprendendo o ofício de ferreiro. O ator começou em novelas em 2002 e já participou em grandes papéis nas novelas globais.

No cinema Rodrigo Hilbert participou dos filmes “Irmãos de Fé”, “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili”, “Flordelis – basta uma palavra pra mudar”.  Rodrigo Hilbert é casado com a atriz Fernanda Lima.  

Zé Diabo

José Fernandes, mais conhecido como Zé Diabo, é mais um artista orleanense que merece destaque, responsável por esculpir as famosas Esculturas do Paredão.

Nascido em Orleans, no dia 19 de março de 1930, José Fernandes frequentou a escola até o quarto ano primário. Desde então, o interesse dele era voltado para o desenho. Além disso, objetos de barro também o encantava. Aos doze anos, começou a trabalhar na pedraria de seu pai, nas proximidades do Paredão de Orleans. Foi nesta época que surgiu o sonho de esculpir naquele lugar.

Foi em 1958 que recebeu o primeiro convite para pintar obras sacras na Capela Imaculada Conceição, em Rio Pinheiros Alto, Orleans. A partir de então, recebeu outras encomendas para pintar obras sacras em capelas e igrejas da região. Além disso, o artista fazia também esculturas e pinturas em tela com a técnica óleo sobre tela.

Mas, você sabe de onde surgiu o apelido “Zé Diabo”?

O apelido de Zé Diabo surgiu quando o artista foi convidado a pintar na Igreja São Miguel dos Arcanjos, em Grão Pará. Na época, os fiéis ficaram espantados com o realismo retratado pelo painel de 2,5 x 5,0m. Sempre que o artista voltava à localidade, as pessoas se referiam a ele como o “homem que pintou o Diabo” ou o “Zé do Diabo”, até que foi simplificado para Zé Diabo e se tornou apelido e assinatura nas obras por ele pintadas.

Zé Diabo iniciou as esculturas do Paredão em 1980, com dois painéis para ensaio: “A Primeira Missa no Brasil” e “A Catequese dos Índios”. Os trabalhos experimentais foram realizados para testar como o artista se sairia na realização da obra. No projeto inicial, estava prevista a criação de 28 painéis. Juntos, somariam 1,3 mil m². Nove painéis seriam de obras sacras, sendo cinco do Antigo Testamento e quatro do Novo Testamento. Os outros 19 retratariam a história do Brasil.

Para a criação da obra, o escultor fez estudos em esboços e utilizou modelos vivos. Todos os painéis são inéditos, representam a visão do artista a respeito de cada acontecimento esculpido. Dos vinte e oito painéis projetados, sete foram realizados. Cinco deles, com cenas do Antigo Testamento: A Criação do Homem, O Sacrifício de Abraão, A Passagem do Mar Vermelho, O Templo do Rei Salomão e Os Profetas. Os outros dois representam passagens do Novo Testamento: A Anunciação e o Nascimento de Cristo, este não concluído.

Em 1988, o contrato do escultor foi rescindido. Zé Diabo e o filho Joel Fernandes, que o auxiliava, foram afastados da função na qual exerciam na Fundação Catarinense de Cultura. Assim, tornou-se inviável continuar os trabalhos e as obras foram paralisadas. Posteriormente, através de um projeto de conservação, as obras do paredão foram restauradas.

José Fernandes morreu aos 87 anos, sendo considerado um dos maiores ícones da cultura catarinense. A herança que deixou esculpida nas rochas ou em pinturas bíblicas nas igrejas mantêm viva a sua memória.

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